Apesar das incertezas com as mudanças de governos, gestores estão otimistas
O ano de 2023 começa com muitas novidades em comparação a 2022. Enquanto no ano passado ainda vivíamos as incertezas relacionadas à pandemia, agora as dúvidas são sobre o cenário com os novos governos. Em Pernambuco e no Brasil, lideranças com ideologias conflitantes em relação aos antecessores geram uma certa expectativa para o que está por vir. Nesta edição do Corporate News, trazemos depoimentos de empresas instaladas no Rio Ave Corporate Center sobre as perspectivas para 2023.
Madson Marcello, Gestor da Clínica Instituto Replace - Torre Charles Darwin
“Se formos falar de economia, vejo um cenário de base de juros ainda elevados, uma batalha com a inflação e o desemprego em um patamar relativamente baixo. Apesar destes pontos enumerados, o mercado de estética normalmente vem crescendo ao longo dos anos, não apenas nos setores formais, como na formação de novos produtos e tecnologia.
Devem ocorrer revisões de contratos de serviços prestados à administração pública e contratos formais. Então, existe a questão da dúvida do Estado para mentorar essa economia, ao mesmo tempo em que teremos o estímulo a programas sociais. A chegada da Maersk e a expansão da Refinaria Abreu e Lima são dois novos investimentos que, com certeza, vêm trazer boas notícias”.
Flávio Lima, Gerente da unidade Western Union Corretora de Câmbio S.A. - Torre Albert Einstein
“Após o início da pandemia, o mercado de turismo teve uma queda muito significativa devido às restrições impostas pelo governo, não apenas do Brasil, como no mundo. Consequentemente, afetou nossas operações de câmbio. Após a flexibilização das regras da COVID-19 para ingressar em outros países, começamos novamente a ganhar um fluxo de transações e o turismo voltou a ter um crescimento no país. Para o ano de 2023, a expectativa é que os brasileiros e estrangeiros que estejam visitando nosso país busquem ainda mais pelo mercado de câmbio, uma vez que o turismo volta à sua normalidade no mundo inteiro. Para isso, a Western Union vem se preparando com a abertura de mais 25 novas unidades espalhadas pelo Brasil, com previsão de conclusão até o fim do primeiro semestre deste ano”.
Alfredo Júnior, CEO do coworking Hub Plural - Torre Graham Bell
“A perspectiva geral é um pouco negativa, com a possibilidade de desaceleração da economia como um todo. Na minha opinião, a tendência é que as empresas segurem investimentos, sejam mais conservadoras.
Mas, se olharmos o mercado imobiliário corporativo, para o nosso segmento, o cenário é positivo. Mesmo nessa perspectiva sistêmica de recessão, insegurança de investimento, baixo crescimento, menos risco, nossa solução cai como uma luva para essas empresas pois, muitas organizações tradicionais e multinacionais estão migrando do modelo de espaços corporativos e mobiliários para o uso mais flexível, que se adapta melhor para rápidas mudanças e que pode crescer ou diminuir de acordo com a velocidade delas. Principalmente considerando o trabalho híbrido. Por isso, nossos planos são de expansão e crescimento acelerado, independentemente do contexto político”.